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GUIA ORIENTADOR DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Considerações

Este guia foi idealizado pelo Diretório Acadêmico Professor Edson Vellano (DAPEV), da UNIFENAS-BH, durante a gestão da chapa SINAPSE 2021, sob orientação do Núcleo de Apoio a Pesquisa (NAP) da UNIFENAS-BH. As informações aqui contidas, foram baseadas em uma revisão na literatura acerca do tema e das experiências vividas pelos autores.

O documento tem o intuito de explanar acerca da Iniciação Científica (IC), desde a sua institucionalização, a sua grande importância no mundo acadêmico, guiar os alunos e esclarecer potenciais dúvidas quem possam surgir sobre o tema.

A iniciação científica:

O termo Iniciação Científica (IC) refere-se à introdução do aluno da graduação no meio científico, das suas técnicas e do desenvolvimento de projetos de pesquisa, o qual será orientado por um docente capacitado. Uma vez participante de tais projetos, o bacharel vinculado à IC, terá experiências na área profissional escolhida, proporcionando uma oportunidade continuidade em cursos de mestrado e doutorado futuramente, se assim for do seu desejo.

Os países mais ricos e desenvolvidos, apoiaram-se no avanço e independência tecnológica como fatores primordiais para sua ascensão. No Brasil, nas últimas décadas o pensamento de desenvolvimento interligado com a produção científica também vem sendo aceita e fortemente ampliada. O passado da pesquisa brasileira se deu com a fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 1948; do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), em 1949. Essas medidas foram intensificadas com a fundação do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), em 1951, e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em 1960; ambas, com o intuito de fomentar a pesquisa nacional.

O Plano Nacional de Graduação (PNG) de 2001, assegurou a importância da pesquisa na graduação, pois segundo ele, é um espaço no qual o aluno se torna o sujeito do seu aprendizado. Esse processo busca alcançar a dissociabilidade da pesquisa com o ensino e extensão, como fatores influentes na atuação do profissional criativo. Vale ressaltar que, esses três pilares constituem as bases do ensino da UNIFENAS – BH, que por se tratar de uma Universidade, se norteia através desses segmentos, os quais são de grande importância para a fundamentação dos seus graduandos e futuros influentes sociais.

Por que fazer Iniciação Científica:

A inserção do aluno no ambiente científico proporciona a ele inúmeras bonificações. Estas, são direcionadas a sua experiência acadêmica, profissional e pessoal.

  • Benefícios acadêmicos: participação do aluno na construção do conhecimento; aumento no desempenho acadêmico do aluno; e contato direto com o orientador e pesquisadores da área;

  • Benefícios profissionais: socialização profissional; aumento das chances de inserção na trajetória acadêmica, cursos de mestrado e doutorado; extensão do conhecimento de uma área de atuação;

  • Benefícios pessoais: crescimento individual, com aumento da maturidade e responsabilidade.

Em continuidade, um requisito essencial hoje em dia para uma boa prática médica é o exercício de pensar de forma crítica e cientificamente. Assim, o médico está fundamentalmente submetido a necessidade de conquistar continuamente conhecimentos inéditos e informações científicas atualizadas. Portanto, a participação do graduando na IC o torna apto ao desenvolvimento desses sentidos.

Assim, são inegáveis as justificativas para os alunos se inserirem no ambiente científico. Por fim, vale destacar que para almejar e alcançar o êxito nessas atividades, requer do aluno um grau particular de comprometimento e dedicação, como em qualquer outra tarefa. Todavia, não há outro caminho para o conhecimento, se não a pesquisa e a ciência.

Como ocorre a Iniciação Científica Unifenas BH:

Considerações finais:

Ao final da leitura deste documento, espera-se que tenha esclarecido as eventuais dúvidas surgidas, orientado os alunos que já tinham planos de ingressar nesse meio e instigado o desejo de se inserir naqueles que, por ventura, não sabiam da existência da IC ou que pouco conheciam sobre ela. Lembrem-se: “Só país que faz pesquisa tem chance de ficar rico”; O conhecimento, a constante atualização profissional e a medicina baseada em evidências serão os pilares na execução de um bom profissional.

Referências

Fava-de-Moraes, Flavio, and Marcelo Fava. "A iniciação científica: muitas vantagens e poucos riscos." São Paulo em perspectiva 14.1 (2000): 73-77.

Oliveira, Neilton Araújo de, Luiz Anastácio Alves, and Maurício Roberto Luz. "Iniciação científica na graduação: o que diz o estudante de medicina?." Revista Brasileira de Educação Médica 32.3 (2008): 309-314.

Pinho, Maria José de. "Ciência e ensino: contribuições da iniciação científica na educação superior." Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas) 22.3 (2017): 658-675.

Tenório, Maria do Patrocínio, and Gabriel Beraldi. "Iniciação científica no Brasil e nos cursos de medicina." Revista da Associação Médica Brasileira 56.4 (2010): 390-393.

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