top of page

GUIA PBL

Diretório Acadêmico 2021

Siglas e seus significados:

PL: Prática de Laboratório, abrange as disciplinas de Anatomia (1º ao 4º período), Histologia (1º ao 3º período) e Patologia (4º ao 8º período);

GT: Grupo Tutorial (corresponde à matéria de Fisiologia), acontece do 1º ao 8º período;

Seminário;

PE: Projeto em Equipe;

TH: Treinamento de Habilidades (corresponde à matéria de Semiologia), acontece do 1º ao 8º período;

PMC: Prática Médica na Comunidade, acontece nas Unidades Básicas de Saúde nos 1º, 3º e 4º períodos e na área de saúde mental (Centros de Convivência e CERSAMs) durante o 2º período;

Oficina: parte teórica do PMC;

TP: tempo protegido (sem aulas), destinado a estudos;

Ambulatório fixo: ambulatório realizado nas Unidades Básicas de Saúde, acontece do 5º ao 8º período, uma vez por semana, sendo um ano de pediatria e um ano de clínica médica;

Ambulatório móvel: ambulatório realizado no CEASC, na Unifenas Unidade Itapoã, acontece do 5º ao 8º período, duas vezes por semana e varia de acordo com o bloco teórico realizado.

Internato: acontece do 9º ao 12º período.

● * TP: Teste de Progresso é uma prova que ocorre no fim do semestre e aborda todo o conteúdo do curso. Vale 20 pontos.

● * Monitoria: as provas de monitoria são realizadas a cada semestre e o conteúdo é de acordo com a matéria escolhida, não é obrigatório realizar monitorias ao longo do curso, mas vale ponto para a residência e o aluno aprende muito mais, em razão de rever aulas e ensinar outros alunos

Como funciona:

A faculdade é dividida em 3 ciclos: Ciclo Básico, Ciclo Clínico e Internato. Cada um deles com duração de 2 anos (4 períodos). Durante o Ciclo Básico, cada período é dividido em 4 blocos que possuem duração de em média 5 semanas. Cada bloco possui as mesmas estratégias e o mesmo método de pontuação (80 pontos ao longo do semestre e 20 no final do semestre com o Teste de Progresso), entretanto, são ensinados conteúdos diferentes. Ou seja, o 1º período possui os seguintes blocos: Homeostasia, Hemorragia e Choque, Oligúria e Dispneia. Todos esses possuem as mesmas estratégias, contudo, por exemplo, no bloco Hemorragia e Choque aprende-se sobre o Sistema Circulatório do corpo humano e no bloco Dispneia, o Sistema Respiratório. É importante compreender que os conteúdos de cada estratégia estão interligados, facilitando assim o entendimento sobre o assunto. Essa ligação pode ser observada muitas vezes entre as estratégias Treinamento de Habilidade (TH) e Prática Médica na Comunidade (PMC), na qual em TH aprendemos como realizar diversos tipos de exames que podem ser observados nas visitas presenciais de PMC. Vale ressaltar que, muitas vezes, assuntos estudados em um bloco, são vistos novamente em outros na mesma estratégia ou até mesmo em uma diferente, é o ensino em espiral. Dessa maneira, o estudante pode rever conteúdos já ensinados, fixando ainda mais a matéria.

Sobre as estratégias:

GT: engloba a Fisiologia humana. Ocorre 2 vezes na semana em grupos de em média 10 integrantes. Cada grupo tutorial tem um tutor que apresenta a função de conferir se o grupo está seguindo corretamente os passos da estratégia e apresentando corretamente o conteúdo proposto. No GT, os alunos em um dia discutem um caso clínico e em conjunto criam propostas para solucioná-los. E na aula seguinte, após estudarem o conteúdo do caso, durante o TP ou em casa, explicam o que aprenderam. Vale lembrar que a divisão dos grupos tutoriais (alunos + tutor) se altera a cada 2 blocos e não tem relação com ordem alfabética ou subturma (A,B, C…).

Sabemos que pode parecer um pouco confuso agora, mas depois de algumas semanas você pega o jeito!

→ Dicas: - Para o estudo do GT, podem ser usados livros ou artigos. Os livros estão disponíveis na Biblioteca física e virtual da Unifenas, caso não esteja disponível ou esteja desatualizado, vale procurar em pdf no site do dapev ou nos grupos de telegram (como o medlivros). Os artigos podem ser encontrados em sites como Scielo e PubMed. Existem funções distribuídas entre os alunos para a realização de tarefas…

 

                          -Relator: Responsável por anotar as ideias e os Passos no momento da análise e resolução no quadro; dessa forma,                              ele auxilia na organização dos pensamentos.

                          -Secretário: Responsável por sintetizar as anotações de maneira virtual e disponibilizar para o grupo e para o tutor.

                          -Coordenador: Responsável por orientar a análise e resolução do caso, sintetizando as ideias, garantindo que seja                                realizado todos os passos e que todos do grupo participem.

→ Caso você seja secretário: utilize Word e Cmap Tools (tem a versão para baixar e a versão online) para realizar as anotações e transcrever o mapa para forma digital, vale lembrar que quanto antes aprender a transcrever no cmap, melhor vai ser, porque o GT e suas funções ocorrem até o 8º período.

PL: Engloba Anatomia, Histologia e Patologia. São realizadas duas aulas na semana (normalmente no mesmo dia e uma sendo seguida da outra), nas quais os alunos devem estar com o conteúdo previamente estudado (fiquem tranquilos que são dados roteiros para ninguém ficar perdido sobre o que estudar!).

Nessas aulas, os professores além de reverem a parte teórica do roteiro de estudos, ensinam a prática através de cadáveres, peças biológicas e sintéticas e microscópios.

→ Dicas:

            1- Realize o roteiro de estudos de maneira a compreender as peças para quando chegar no laboratório, saber identificá-las                   mais facilmente, auxiliando na assimilação.

            2- Existem alguns sites que podem te ajudar como: Atlas de anatomia Ken Hub e Histology Guide. Existem também                                aplicativos para celular com ensino de peças anatômicas gratuitas (como o Pocket Anatomy) e pagos.

            3- A biblioteca da Unifenas também será sua aliada, com um acervo incrível de livros de anatomia e microbiologia e                                histologia que poderão melhorar sua forma de estudo. P.S: O site do DAPEV conta com resumos feitos por estudantes para                  auxiliar na compreensão do conteúdo! Não deixe de conferi-los na aba “Biblioteca Dapev”. E lembrem-se de priorizar os                        livros, usem os resumos como complementos!

P.S: O site do DAPEV conta com resumos feitos por estudantes para auxiliar na compreensão do conteúdo! Não deixe de conferi-los na aba “Biblioteca Dapev”. E lembrem-se de priorizar os livros, usem os resumos como complementos!

Seminário: Essa estratégia que nós temos é a mais parecida com o ensino tradicional. Ela ocorre 1 ou 2 vezes na semana e se resume em aulas ministradas por um professor especialista na área. Normalmente as aulas são sobre fisiologia humana, mas também podem ser de bioquímica e farmacologia. E apesar de serem aulas expositivo-teóricas, é aconselhável estudar antes do seminário acontecer.

PE: Provavelmente essa será a estratégia que você irá gostar menos rsrs, mas relaxa que tudo dará certo no final. Essa ocorre uma vez na semana e nela os estudantes de cada subturma se dividem em grupos para a confecção dos trabalhos realizados por bloco. Vale ressaltar que, apesar de ser uma estratégia que demanda tempo, trabalho em conjunto e dedicação, é importante para o desenvolvimento de habilidades ligadas à metodologia científica e aprimoramento da escrita em artigos científicos e trabalhos acadêmicos ligados amplamente à pesquisa. E vale lembrar que as provas de residência têm cada vez mais abordado os assuntos presentes nas aulas de PE, então não se enganem, é uma matéria importante como qualquer outra!

 

TH: Essa estratégia abrange toda semiologia, mas a tradução literal da sigla é: treinamento de técnicas e habilidades! Essa matéria faz com que os acadêmicos tenham um contato maior com a prática e com os procedimentos médicos. Presente já no primeiro período (um grande diferencial da Unifenas-BH), com ela aprende-se a aferir pressão, realizar ausculta cardíaca e pulmonar, realizar e interpretar exames e procedimentos médicos ao longo dos períodos. Muito do que é aprendido em TH, pode ser observado durante as visitas de PMC e durante os ambulatórios.

 

PMC: Prática médica na comunidade. Aqui está um grande diferencial do PBL, essa matéria visa o contato desde o início do curso com o paciente e com o ambiente clínico. O que é interessante é que, ao longo dos períodos, os conhecimentos absorvidos nas outras estratégias, principalmente em TH, serão utilizados nas visitas de PMC, que podem ser realizadas em centros de saúde e unidades básicas de atendimento e também em hospitais e centros de reabilitação. É muito importante estabelecer vínculo com os pacientes para exercer uma Medicina cada vez mais humana. Nessa estratégia, temos a oportunidade de conhecer um pouco mais a fundo esse lado empático e também poder colocar nossos conhecimentos adquiridos em prática. Mas calma aí… existe também bastante teoria nessa estratégia, geralmente as aulas são intercaladas, sendo uma semana com aula teórica (Oficina de PMC) e na semana seguinte, aula prática (visitas). É importante salientar que as aulas teóricas são de extrema relevância para compreender todos os pré requisitos e para estabelecer um melhor atendimento e aprimorar os estudos.

 

TP: Tempo protegido. Bom, percebe-se que não é uma matéria em si! Mas não se engane, não é literalmente um tempo livre. No PBL, é exigido que o aluno seja ativo no processo de busca de conhecimento e informações; portanto, o TP é a janela de horário que permite ao aluno realizar seus estudos, resumos e organizar suas atividades para um bom desempenho e desenvolvimento acadêmico

Sobre as avaliações:

Sabemos que no início a quantidade de avaliações pode assustar, diante disso, aqui vai um resumo sobre como funcionam as provas e quando elas acontecem…

Como dito anteriormente, cada bloco possui em média 5 semanas, certo? Durante esse tempo são realizadas avaliações das estratégias: GT e Seminário, PL, TH e PE (na maioria dos blocos são realizadas apresentações orais, entretanto em alguns são aplicadas provas escritas).

As estratégias GT e Seminário realizam duas provas: a Avaliação Parcial, a qual compreende o que foi estudado nas primeiras duas semanas do bloco e tem valor de 25 pontos (normalmente essa avaliação é composta por questões escritas/ abertas). No final do bloco, ocorre a Avaliação Final, que possui valor de 40 pontos e é composta de questões fechadas. A nota dessas duas provas é somada aos 10 pontos de conceito. O conceito é basicamente a sua participação durante os GTs, e fica a critério do tutor do grupo. No final, é totalizado um valor de 75 pontos.

As avaliações de PL são realizadas da seguinte forma: divididas em duas partes, teórica e prática, os alunos realizam a parte prática no laboratório, no qual são distribuídas peças anatômicas e microscópios com lâminas vistas nas aulas. Os estudantes possuem um tempo de em média 50 segundos para responder a pergunta referente à peça e assim, ir para próxima estação.

Após a realização dessa etapa, é aplicada a prova teórica, na qual será avaliado o conhecimento conceitual do aluno. O valor total dessas duas avaliações é de 70 pontos, sendo somado posteriormente a 5 pontos de conceito (entrega dos roteiros de estudo), totalizando 75 pontos.

 

A avaliação de TH também é dividida em teórica e prática. Fica a critério do professor o valor das provas, entretanto, normalmente a prática tem valor de 40 pontos e a teórica, 30.

A avaliação teórica engloba o que foi estudado em semiologia no bloco, enquanto na prova prática, é avaliado os ensinamentos técnicos aprendidos no bloco. Com esses 70 pontos, são somados 5 pontos de conceito que ficam sob responsabilidade do professor da subturma.

Nas estratégias PMC e Oficina, os 75 pontos são distribuídos da seguinte maneira: 5 pontos de conceito (dados pelo professor de PMC), 20 pontos de atividades realizadas nas aulas de Oficina e 50 pontos dos Portfólios realizados através da plataforma Moodle. Nestes, os alunos devem responder duas perguntas sobre a visita realizada.

Em PE, a pontuação é dividida em trabalho escrito, apresentação oral, conceito e prova teórica. A pontuação varia de acordo com bloco e professor, assim como a presença de avaliação teórica que pode estar ou não presente. A soma final é de 75 pontos.

Sobre o EGI (Exame Geral Integrado)

Esse exame é realizado no final de cada período e engloba o conteúdo aprendido em todo o semestre, tanto prática quanto teórico. Seu valor é de 25 pontos, completando junto com as notas das estratégias 100 pontos. Essa avaliação é dividida em três etapas durante a semana, inicialmente, é aplicada uma avaliação fechada de 40 questões, sendo 10 questões de cada bloco. Dessas dez, 5 são referentes ao conteúdo de GT, 1 de PL, 1 de PE, 1 de PMC, 1 de TH e 1 de Seminário.

 

                       Resumindo: ➔ 20 questões de GT,

                                             ➔ 4 questões de PL,

                                             ➔ 4 questões de PE,

                                             ➔ 4 questões de PMC,

                                             ➔ 4 questões de TH,

                                             ➔ 4 questões de Seminário.

 

Posteriormente a essa prova, os alunos realizam uma avaliação prática de PL, na qual algumas das peças e das lâminas estudadas durante o semestre são levadas à avaliação. O número de questões referentes a cada bloco é igual

Por fim, é feito o exame prático da estratégia TH. São criadas 4 estações (referentes aos 4 blocos), com um avaliador em cada, e em cada uma delas é apresentado um caso clínico seguido de um comando (algo que foi aprendido durante o bloco correspondente), o qual o acadêmico deve realizar assim que entrar na estação.

 

Para obter a nota desse exame é o seguinte:

➔ Nas estratégias GT, Seminário, PE, PMC e Oficina, utiliza-se os 25 pontos da avaliação teórica do EGI para somar às notas obtidas nessas estratégias durante o semestre.

➔ Nas estratégias PL e TH é feita a média entre a nota da avaliação teórica e da avaliação prática referente à estratégia. Resumindo: digamos que a aluna X obteve um total de 20 pontos dos 25 da avaliação teórica e 23 pontos dos 25 da avaliação prática de PL do EGI. Para saber qual será sua pontuação final no EGI, ele deve calcular a média, sendo assim:

                                        ● 20 + 23 = 43

                                        ● 43/ 2= 21,5

 

Portanto, a nota que deve ser utilizada para somar à pontuação obtida na estratégia Prática Laboratorial (PL) nos 4 blocos do período, é 21,5 pontos.

 

O mesmo cálculo deve ser realizado para descobrir a pontuação a ser somada na estratégia Treinamento de Habilidades (TH).

 

OBS: A realização do EGI não é obrigatória caso o aluno já esteja aprovado nas disciplinas, ou seja, pontuação acima de 60 pontos (média).

 

Todavia, defende-se a realização desse, uma vez que aumenta sua nota global (algumas provas de residência avaliam o histórico do aluno e esses 25 pontos fazem uma grande diferença na média final do bloco) e porque avalia o quanto foi aprendido durante o semestre. Além disso, o EGI prático é uma ótima forma de testar as habilidades médicas e também uma preparação para a prova prática que algumas residências exigem.

 

P.S: O site do DAPEV possui alguns EGIs realizados anteriormente. Para ter acesso a esse conteúdo, basta acessar o site e ir na aba “Biblioteca Dapev”, na sessão EGI’s antigos.

Exame Final Multiestratégia

Para os alunos que não conseguiram nota mínima (60) em alguma estratégia do bloco, é feita uma prova final sobre o conteúdo teórico aprendido no bloco, na semana seguinte ao EGI. Mesmo que o aluno tenha tirado mais de 60 pontos em todas as estratégias, exceto uma, deve-se realizar o exame final podendo ser aprovado ou reprovado no bloco.

 

Por isso, é importante se dedicar totalmente e não negligenciar nenhuma matéria. A prova corresponde ao bloco no qual o aluno não obteve pontuação mínima e divide-se em questões de GT, PL, TH, PE e Seminário. A prova vale 100 pontos e cada questão 2,5 pontos.

 

Além disso, a pontuação a ser alcançada deve ser calculada da seguinte maneira: 60 pontos + quantos pontos faltam para 60 = nota a ser alcançada no exame final (lembrar que a pontuação varia de 2,5 em 2,5 pontos). Exemplo: aluno X ficou com 56 em PL no bloco Hemorragia e Choque, portanto:

                                  ● 60-56= 4

                                  ● 60+4= 64

 

No exame final, para ser aprovado no bloco, o aluno deve tirar no mínimo 64, mas vale lembrar que com a pontuação sendo de 2,5 em 2,5 pontos, portanto, o aluno X deve tirar, no mínimo, 65 pontos no exame final.

Monitoria

As avaliações acontecem a cada semestre e podem ser feitas por aqueles que tiverem interesse em dar monitoria de determinada matéria. As provas são correspondentes à matéria escolhida, desta maneira, se o aluno quiser realizar monitoria de anatomia, somente serão cobrados os conhecimentos desta matéria e não de histologia ou do bloco todo.

 

Ademais, o aluno deve possuir tempo disponível para exercer sua função como monitor, que consiste em acompanhar as aulas da matéria escolhida e sanar as dúvidas dos alunos em um horário fora da aula

bottom of page